CONSTRUINDO UMA CIDADANIA MAIS PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA, COM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL!!!
segunda-feira, 29 de março de 2010
MP APONTA DESVIOS NO FUNDEF
sexta-feira, 26 de março de 2010
PASTORAL DA JUVENTUDE PROMOVE SEMANA DA CIDADANIA
terça-feira, 23 de março de 2010
DIA MUNDIAL DA ÁGUA, BEM NEGADO A TRÊS BILHÕES DE PESSOAS
Segundo dados divulgados pela ONU, cerca de 3 bilhões de pessoas, entre as quais 980 milhões de crianças, são vítimas de doenças causadas por água poluída. Para o Secretário-geral da ONU Ban Ki-moon essas mortes constituem uma afronta para toda a humanidade.
Portanto, um bem fundamental para a vida do Planeta, mas muitas vezes objeto de lógicas de lucro que prejudicam os mais pobres. É o que ressalta o missionário comboniano Pe. Alex Zanotelli, membro do Fórum Italiano dos Movimentos pela Água:
Pe. Alex Zanotelli:- "A água é a mãe de tudo, a vida nasce da água. A água é o bem supremo que temos. As finanças já entenderam que o verdadeiro bem não é mais o ouro negro, o petróleo, mas a água. Já passaram seu capital para a água e nós cidadãos estamos cedendo às forças financeiras o bem supremo que temos. No final, quem pagará? As classes mais frágeis. Se hoje temos 50 milhões de mortos de fome, amanhã teremos 100 milhões de mortos de sede. Essa é a tragédia. Eis o motivo pelo qual o problema da água é vital e fundamental."
P. Além disso, infelizmente, a água corre o risco de ser, e em alguns casos já é, motivo de guerra. Basta pensar em alguns países na África. Portanto, é um bem sobre o qual é preciso uma reflexão muito atenta...
Pe. Alex Zanotelli:- "A esse propósito, bastaria pensar que os dois países que mais serão atingidos pelo aquecimento – portanto, perda de geleiras e de fontes hídricas – serão os EUA e a China. Se hoje se faz a guerra pelo petróleo, imaginamos o que no amanhã se fará pela água. Hoje muitas guerras em andamento já são feitas pela água, bastaria pensar em Israel, no Oriente Médio sobre o rio Eufrates. Já existem guerras por causa da água."
segunda-feira, 22 de março de 2010
Governo quer preço mínimo para produtos reciclados, diz Minc
O Brasil pode adotar mecanismos que possam garantir uma política de preços mínimos para os produtos reciclados, a informação é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Segundo ele, o mecanismo terá como base um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que quantifica o benefício da reciclagem em toda a cadeia produtiva, inclusive nos ganhos ao meio ambiente. A medida deve ser implementada por decreto presidencial.
“Esse estudo ficou pronto agora e vai servir de base para um novo decreto sobre pagamento de serviços ambientais urbanos, substanciado nesse preço de garantia para produtos reciclados. Quando você recicla o plástico, o vidro, o alumínio, aproveita a energia que esses produtos contêm, economiza a energia usada na extração e, com isso, emite menos [poluentes]”, explicou Minc.
Subsídio verde
De acordo com o ministro, serão beneficiados quase 1 milhão de catadores de material reciclável em todo o país, que são duramente afetados sempre que os preços dos produtos despencam no mercado, como aconteceu na última crise internacional.
“O Ipea fez um preço diferenciado para lata, vidro, plástico e papel, calculando qual é o valor econômico para o meio ambiente, por diminuir a poluição, aumentar o tempo de vida dos aterros e emitir menos [poluentes]. No Brasil sempre teve preço mínimo para algodão, para açúcar, para soja, mas nunca teve para produto extrativista e muito menos para reciclado”, destacou Minc, que citou a política semelhante recentemente adotada para espécies extrativas, como castanha e borracha.
Para entrar em vigor, o mecanismo vai depender do Conselho Monetário Nacional, que deverá votar qual o preço mínimo para cada produto reciclado. Quando o valor de mercado ficar abaixo do estipulado, o governo vai pagar a diferença, em uma espécie de subsídio. Este será pago diretamente à cooperativa de catadores ou ao comprador, que será ressarcido, informou Minc. Com informações da Agência Brasil
quinta-feira, 18 de março de 2010
Justiça do Trabalho condena Vale a pagar R$ 300 milhões
A Vara do Trabalho de Parauapebas, no Pará, condenou nesta quarta-feira(10) a Vale a pagar R$ 100 milhões por danos morais coletivos e mais R$ 200 milhões por dumping social. O juiz Jônatas Andrade acatou ação do procurador José Adilson Pereira da Costa do Ministério Público do Trabalho contra a empresa por considerar que a gigante da mineração estava lucrando indevidamente sobre a exploração indevida de seus empregados e prestadores de serviço na região da província mineral de Carajás. Cabe recurso.
Em resumo: os trabalhadores diretamente contratados pela Vale ou por empresas que prestam serviço a ela gastam um mínimo de duas horas de deslocamento para ir e voltar às minas, valor este que não era remunerado ou descontado da jornada. A Justiça do Trabalho entendeu que a empresa deve considerar as horas in itinere e remunerá-las, respeitando o limite máximo da jornada diária de trabalho legal.
A situação de transporte para as minas de Carajás é diferente do que acontece em regiões urbanas. Não há transporte público regular disponível, a movimentação é restrita e o local de trabalho tem difícil acesso. Ou seja, o trabalhador é dependente da empresa para ir e chegar. Diz o artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho: “o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução”. Este é o caso da situação descrita na sentença.
O que é confirmado pela Súmula nº 90 da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho: “O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho”.
A condenação por danos morais e por dumping social ficou a cargo da Vale e não das terceirizadas. De acordo com o juiz, a empresa determinada suas prestadoras de serviço a não computarem as horas para não prejudicar a interpretação da legislação feita pela companhia. “A construção do artifício de fraude foi comandada pela Vale, inclusive para o não pagamento dos direitos trabalhistas”, afirmou Jônatas a este blog.
Com isso a Vale teria economizado um valor superior a R$ 200 milhões nos últimos cinco anos, praticando concorrência desleal em detrimento da qualidade de vida dos seus empregados. Esse valor decorrente de dumping social deverá ser depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador como reparação à sociedade e ao mercado. Os R$ 100 milhões relativos ao dano moral coletivo, segundo a sentença, terão que ser revertidos à própria comunidade afetada (o que inclui todos os municípios da província mineral de Carajás e não apenas Parauapebas) através de projetos derivados de políticas públicas de defesa e promoção dos direitos humanos do trabalhador.
A Vale está proibida de impedir que as empresas terceirizadas incluam as horas in itinere nas planilhas de custo e terá que remunerar e computar essas horas para todos os efeitos legais. A decisão também será remetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
JOÃO PAULO II VISITA A FAVELA DE ALAGADOS
O papa pediu a Deus para que sejam muitas as pessoas dispostas a oferecer uma colaboração desinteressada para a fim de libertar os pobres da escravidão que os oprime, e acrescentou: "com este apelo às consciências, desejo encorajar o desejo de vocês, que é também o meu, de melhorarem seu nível de vida, para sempre se tornarem: mais homens, com toda a sua dignidade; mais irmãos de todos os homens, na família humana; e mais filhos de Deus, sabendo e praticando o que isso quer dizer. E com grande afeto, abençôo a todos vocês, às suas famílias e a todos aqui dos Alagados, bem como a todos os presentes." (MJ)
SUÍÇA: APELO ECUMÊNICO EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE
quarta-feira, 17 de março de 2010
Defesa dos Direitos Humanos
segunda-feira, 15 de março de 2010
CIDADE DA AMAZÔNIA PODERÁ SUMIR DO MAPA
O alerta é do bispo prelado da Prelazia Territorial do Xingu, Dom Erwin Kräutler, presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), durante um encontro recente com a direção do IBAMA. O prelado e as populações da área, particularmente os índios, são contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
A população atual de Altamira é de pouco mais de 110 mil habitantes. Situado a 740km de Belém (capital do Pará), Altamira tem seu vasto território cortado de norte a sul pelo rio Xingu.
Segundo Dom Kräutler, os habitantes de Altamira – os índios, a população ribeirinha – assim como o Parque Indígena do Xingu serão prejudicados com a obra. "Não acredito que seja possível combinar, de um lado, a destruição de significativa parte do rio Xingu, e de outro, o povo de Altamira e a construção dessa hidrelétrica" – disse o bispo.
Na opinião do bispo, a obra da Usina de Belo Monte propiciará um grande fluxo migratório para a região. Tal situação causará enormes danos àquela área, "uma vez que – argumenta – os municípios da região do Xingu não estão preparados para suportar um aumento populacional de tais dimensões".
Dom Erwin Kräutler conta que algumas cidades já começaram a sofrer com o fenômeno. É o caso, segundo ele, da cidade de Anapu, que está recebendo várias famílias, atraídas pela perspectivas de empregos com a construção da hidrelétrica.
O bispo anunciou que o CIMI entrará com uma ação, nos próximos dias, questionando a licença prévia expedida pelo IBAMA. Na prática, a licença é a sinalização de que a obra poderá ser construída como deseja o governo federal. "Há coisas na licença – diz Dom Erwin Kräutler – que não aceitamos e, por isso, vamos utilizar os canais legais da Constituição, entre os quais o Ministério Público, para questionar aquilo com que não concordamos."
O IBAMA expediu a licença, mas estabeleceu algumas condições, entre as quais questões relacionadas à qualidade da água, preservação da fauna e da flora, saneamento básico, compensações sociais e recuperação de áreas já degradadas. A Usina de Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233 MegaWatts, e contará com dois reservatórios numa área total de 516Km2.
O presidente do IBAMA, Roberto Messias, garantiu que manterá um diálogo permanente com as comunidades que serão afetadas pela construção da hidrelétrica, mas também deixou evidente que, mesmo com a pressão, o governo Lula não recuará na construção da obra. (AF)
quarta-feira, 10 de março de 2010
SEMANA MUNDIAL DA ÁGUA, DE 22 A 26 DE MARÇO
terça-feira, 9 de março de 2010
Dia Mundial da Água
Os Estados foram convidados, como fosse mais apropriado no contexto nacional, a dedicar o Dia a atividades concretas que promovessem a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações da Agenda 21.
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Água, é preciso lembrar que, em diversos lugares do planeta, milhares de pessoas já sofrem com a falta desse bem essencial à vida.
A água é um bem precioso e insubstituível. É um elemento da natureza, um recurso natural. Na natureza podemos encontrar a água em três estados: sólido (gelo), gasoso (vapor) e líquido. Ainda classificando a água ela pode ser: doce, salobra e salgada.
É de domínio público e de vital importância para a existência da própria vida na Terra. A água é um recurso natural que propicia saúde, conforto e riqueza ao homem, por meio de seus incontáveis usos, dos quais se destacam o abastecimento das populações, a irrigação, a produção de energia, o lazer, a navegação.
De acordo com a “Gestão dos Recursos Naturais da Agenda 21, a água pode ainda assumir funções básicas, como:
- Biológica: constituição celular de animais e vegetais.
- Natural: meio de vida e elemento integrante dos ecossistemas.
- Técnica: aproveitada pelo homem através das propriedades hidrostática, hidrodinâmica, termodinâmica entre outros fatores para a produção.
- Simbólica: valores culturais e sociais.
Muito se fala em falta de água e que, num futuro próximo, teremos uma guerra em busca de água potável. O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aqüífero Guarani.
No entanto, essa água está mal distribuída: 70% das águas doces do Brasil estão na Amazônia, onde vivem apenas 7% da população. Essa distribuição irregular deixa apenas 3% de água para o Nordeste. Essa é a causa do problema de escassez de água verificado em alguns pontos do país. Em Pernambuco existem apenas 1.320 litros de água por ano por habitante e no Distrito Federal essa média é de 1.700 litros, quando o recomendado são 2.000 litros.
Mas, ainda assim, não se chega nem próximo à situação de países como Egito, África do Sul, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Haiti, Turquia, Paquistão, Iraque e Índia, onde os problemas com recursos hídricos já chegam a níveis críticos. Em todo o mundo, domina uma cultura de desperdício de água, pois ainda se acredita que ela é um recurso natural ilimitado. O que se deve saber é que apesar de haver 1,3 milhão de km\3 livre na Terra, segundo dados do Ministério Público Federal, nem sequer 1% desse total pode ser economicamente utilizado, sendo que 97% dessa água se encontra em áreas subterrâneas, formando os aqüíferos, ainda inacessíveis pelas tecnologias existentes.
Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos povos. Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país, resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros.
O país está tomando medidas concretas para impedir esse futuro, entre elas a criação da Agência Nacional de Águas, a sobreposição do rio São Francisco, adoção de técnicas de reuso de água e construção de infra-estrutura de saneamento, já que hoje 90% do esgoto produzido no país é despejado em rios, lagos e mares sem nenhum tratamento.
Segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, 50% da taxa de doenças e morte nos países em desenvolvimento ocorrem por falta de água ou pela sua contaminação. Assim sendo, o rápido crescimento da população mundial e a crescente poluição, causado também pela industrialização, torna a água o recurso natural mais estratégico de qualquer país do mundo.
Para cada 1.000 litros de água utilizados, outros 10 mil são poluídos. Segundo a ONU, parece estar cada vez mais difícil se conseguir água para todos, principalmente nos países em desenvolvimento. Dados do International Water Management Institute - IWMI mostram que, no ano de 2025, 1.8 bilhão de pessoas de diversos países deverão viver em absoluta falta de água, o que equivale a mais de 30% da população mundial. Diante dessa constatação, cabe lembrar que a água limpa e acessível se constitui em um elemento indispensável para a vida humana e que, para se tê-la no futuro, é preciso protegê-la para evitar o futuro caótico previsto para a humanidade, quando homens de todos os continentes travarão guerras em busca de um elemento antes tão abundante: a água.
Devido à grande expansão urbanística, a industrialização, a agricultura e a pecuária intensivas e ainda à produção de energia elétrica - que estão estreitamente associadas à elevação do nível de vida e ao crescimento populacional - crescentes quantidades de água passaram a ser exigidas.
As crescentes necessidades de água, a limitação dos recursos hídricos, os conflitos entre alguns usos e os prejuízos causados pelo excesso de água exigem um planejamento bem elaborado pelos órgãos governamentais, estaduais e municipais, visando técnicas de melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Além das responsabilidades públicas, cada cidadão tem o direito de usufruir da água mas o dever de preservá-la, utilizando-a de maneira consciente, sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.
Use a água racionalmente, a fonte não pode secar!
Uso Racional da Água
sábado, 6 de março de 2010
Em 2010, o movimento feminista comemora 100 anos da proposição do Dia Internacional da Mulher
Mobilizações
Em São Paulo, a mobilização unificada do 8 de março vai tratar de alguns temas prioritários que, segundo o texto da convocatória, são: “a defesa da integralidade do Programa Nacional de Direitos Humanos, incluindo a resolução sobre o aborto, que foi alterada pelo governo federal; da Lei Maria da Penha, que vem sofrendo inúmeros obstáculos para sua implementação e legitimação; do Pacto Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, que embora assinado pelo governo de São Paulo até hoje não teve recursos liberados; e do Estatuto da Igualdade Racial. As feministas também denunciarão os efeitos da crise econômica na vida das mulheres, que foram as maiores vítimas do desemprego; a criminalização dos movimentos sociais; o acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano, que viola a laicidade do Estado brasileiro; e o oligopólio da mídia, que invisibiliza as mulheres e suas lutas e desqualifica suas lideranças, estimulando a subalternidade e o preconceito. Haverá ainda manifestações de solidariedade e envio de doações às mulheres do Haiti”.
O ato sairá da Praça do Patriarca, no centro de São Paulo, e sua organização conta com entidades como a União de Mulheres Brasileiras (UMB), a Marcha Mundial das Mulheres, setoriais de mulheres de partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, e organizações como SOF e Católicas pelo Direito de Decidir, ambas associadas à ABONG.
Em Pernambuco, as mobilizações serão realizadas no âmbito do Fórum de Mulheres de Pernambuco e contarão com marchas, oficinas e debates sobre temas relacionados à questão da mulher. Segundo informações da SOS Corpo, a pauta conta também com uma homenagem às feministas mortas no terremoto no Haiti e a defesa do texto integral do PNDH 3.
A AMB, Associação de Mulheres Brasileiras, construiu uma pauta comum para orientar suas mobilizações em todo o país. Nela, está ressaltada a importância da luta contra a criminalização das mulheres e pela legalização do aborto. Estão colocados ainda temas como defesa dos direitos humanos e da soberania do Haiti. O lema das ações de 2010 faz referência ao aniversário da proposição do 8 de março: 100 ANOS DE LUTA FEMINISTA: E mais mil anos se for preciso!