CONSTRUINDO UMA CIDADANIA MAIS PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA, COM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL!!!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
AÇÃO RIO ARARANDEUA VIVO
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
PALESTINA INAUGURA EMBAIXADA NO BRASIL
◊ Brasília, 30 dez (RV) - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, chegou ao Brasil nesta quarta-feira para participar da cerimônia de posse da presidente eleita Dilma Rousseff. Durante sua estada em Brasília, Abbas aproveitará a ocasião para colocar a pedra fundamental da nova embaixada dos territórios palestinos na capital brasileira. A visita deverá durar quatro dias.
No início do mês, o Brasil reconheceu o Estado Palestino com as fronteiras de 1967. A decisão foi seguida por outros países vizinhos, entre eles a Argentina. Durante a visita, Abbas vai reunir-se com a maioria dos líderes latino-americanos, a fim de garantir o progressivo reconhecimento dos territórios palestinos, em face à estagnação das negociações com Israel.
A independência do Estado Palestino foi declarada unilateralmente pela Organização para Libertação da Palestina em 1988. Ela não é reconhecida pelas Nações Unidas, nem pelas potências ocidentais. Contudo, mais de 100 países consideram a Palestina um Estado, entre os quais os emergentes como Rússia, China, África do Sul, Índia, países árabes e asiáticos.
Em 1993, os acordos de Oslo constituíram a Autoridade Palestina, que controla as principais cidades da Cisjordânia. Israel, no entanto, detém ainda cerca de 60% do território. Em 2005, os israelenses saíram da Faixa de Gaza, governada atualmente pelo Hamas.
As negociações de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no começo de setembro, estão paralisadas desde o fim da moratória na construção de assentamentos na Cisjordânia, no final daquele mês. (Fonte: Noticiário da Rádio Vaticano)
Bolsa Floresta divulga balanço
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) foi criada numa parceria entre Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco. O Bolsa Floresta, sua principal vitrine é dividido em quatro os componentes: Bolsa Floresta Renda (BFR), para estímulos à produção sustentável; Bolsa Floresta Social (BFS), investimentos em educação, saúde, transporte e comunicação nas unidades de conservação; o Bolsa Floresta Familiar (BFF) – que beneficia famílias envolvidas na redução de desmatamentos; e o Bolsa Floresta Associação (BFA) – que visa o fortalecimento de associações de moradores, promovendo o controle social do programa.
Uma das armas para garantir o sucesso do programa é regularização da documentação da posse de terra e um acompanhamento constante dos indíces de desmatamento. Dados específicos sobre a redução de desmatamento nestas áreas em 2010 ainda serão divulgados. (Laura Alves) (Fonte: Site Eco)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL A TODOS E TODAS!
A declaração da autonomia
No dia 10 de dezembro de 1948 em Assembleia Geral, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Comemoramos nesta data 62 anos de luta pela democracia no mundo pós-Segunda Guerra Mundial.
Entre as conquistas podemos destacar o caráter integral dos Direitos Humanos consolidando um marco civilizatório focado na defesa da vida, dos direitos civis políticos e sociais.
Em seu Artigo 1º, a Declaração afirma: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Todas e todos são iguais em direitos, através de suas lutas que passam a avançar na exigência sobre a qualidade da democracia que vivemos e que tem por desafio a agenda das garantias políticas, culturais e sociais em seu caráter interdependente, invisível e universal.
O respeito a dignidade humana se intensifica na medida em que aponta avanços na transição do discurso para um marco norteador das políticas públicas, optando pelo reconhecimento de que somos diferentes e na diversidade passamos a ser cidadãos. Logo, o pano de fundo da Declaração é uma proposta de sociedade mais justa e solidária onde as pessoas sejam reconhecidas pelo que são e não pela opção política, religiosa, ou sexual.
A vida passa a assumir um caráter inequivocamente prioritário na esfera pública, como por exemplo, a garantia do cuidado com as vítimas e testemunhas ameaçadas de morte no Brasil, tendo como marco aliado a participação da sociedade civil na execução, monitoramento e formulação do Programa de Proteção à Testemunha Ameaçada de Morte.
Mas é na fraternidade que encontramos o elemento abissal entre a intolerância do Estado, enquanto monopolizador da ação jurídica, e seu reconhecimento das outras formas de pactuar os conflitos através da mediação com direitos humanos. É neste paradigma que repousam os valores da rede solidária, que rompe o silêncio do medo das pessoas para o chamamento de se reconhecer sujeitos de direito em uma cultura de paz.
Nesta data, portanto, cumpre a cada ano celebrarmos este espaço de conquista e de garantias que possibilitam avançarmos para novas bandeiras que serão a cada dia levantadas na afirmação de novas fronteiras para os direitos humanos.
Feliz Dia Internacional de luta pelos Direitos Humanos.
*Manoel Moraes é Sociólogo, Cientista Político e membro da Coordenação Executiva do GAJOP
(Fonte: site Abong)
Debate repercute a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que condenou o Brasil
Na determinação da corte, o Brasil foi responsabilizado pelo desaparecimento e pela violação do direito à integridade pessoal de determinados familiares de 62 pessoas durante a Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1974, no norte do país. O grupo foi um movimento de militantes de esquerda contra o regime militar que governava o Brasil à época.
Na resolução a Corte concluiu ainda que dispositivos da Lei da Anistia, de agosto de 1979, são incompatíveis com a Convenção Americana sobre os Direitos Humanos. O tribunal considera que esses dispositivos “impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos", e considerou que eles "não podem continuar representando um obstáculo para a investigação dos fatos do caso, nem para a identificação e a punição dos responsáveis”.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
AÇÃO RIO ARARANDEUA VIVO
sábado, 11 de dezembro de 2010
RESULTADOS DA COP 16
COP-16: BRASIL APRESENTA PROPOSTA CONCRETA DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES
◊ Cancun, 10 dez (RV) - “O Brasil é primeiro país a apresentar um cenário concreto de redução de emissões (de gás de efeito estufa). A gente está exigindo, mas não de mãos vazias, tem o que apresentar” foi o que declarou a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, durante a COP-16 (Conferência sobre Mudanças Climáticas), em Cancun. A declaração se deve à assinatura, nesta quinta-feira, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do decreto que regulamenta a política nacional de mudanças climáticas no país.
O decreto define as estratégias para se chegar às metas de redução estipuladas pela lei aprovada em dezembro do ano passado, que definem corte de 36% a 39% das emissões, até 2020. Atualmente, o Brasil emite 1,8 bilhão de toneladas de gás de efeito estufa. Se essas metas redutoras não tivessem sido estipuladas, com um crescimento da economia estimado em 5% ao ano, chegaríamos a 2020 com uma emissão de 3,2 toneladas. Com a assinatura do decreto, o Brasil compromete-se a estar emitindo, na data, 2 bilhões de toneladas.
Outras metas também foram estipuladas, como a redução do desmatamento da Amazônia, do Cerrado, incremento da agricultura, da área energética, da siderurgia, do transporte, da indústria de transformação e de bens de consumo duráveis, da indústria química fina e de base, bem como da indústria de papel e celulose, da mineração, da construção civil e de serviços de saúde.
O desmatamento na Amazônia tem meta de redução em 80% até 2020.
Enquanto isso, os quase 200 países reunidos, há 11 dias, em Cancun, México, passaram a noite de quinta para sexta preparando-se para as conclusões dos trabalhos da Conferência sobre as Mudanças Climáticas, marcada para hoje.
Uma das responsáveis da ONU por essa matéria disse que “um pacote de decisões equilibradas está à mão”. A proposta da Conferência é definir metas concretas para questões como o desflorestamento, o auxílio aos países mais vulneráveis ao aquecimento global, bem como uma definição sobre o que fazer com o Protocolo de Kyoto. E este último ponto é o que causou mais controvérsias ao longo desses 11 dias de reunião.
O Protocolo de Kyoto é o único tratado jurídico internacional atualmente válido sobre a redução da emissão de gás de efeito estufa pelos países industrializados – menos os Estados Unidos, que não assinaram. O dilema está sendo achar uma solução para conciliar as posições de países que se recusam a um segundo período do Protocolo – como a Rússia e o Japão – e aqueles que consideram o segundo período uma condição “não negociável”, que são os grandes países emergentes – Índia, Brasil, China e África do Sul.
Pela primeira vez, a Índia cogitou a idéia de assinar um tratado sobre redução de emissão do gás de efeito estufa. Antes, como a China, o país recusava-se, pois sustentava que a responsabilidade maior seria dos industrializados, que são os que historicamente mais comprometeram o meio ambiente.
Os resultados finais dessa Conferência saberemos hoje, no final do dia
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Responsabilidade Socioambiental
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
CONSEMA ELEGE NOVOS CONSELHEIROS
Dia Mundial de Combate à Corrupção
O dia 9 de dezembro foi instituído em 2003 pela Assembléia Geral das Nações Unidas como Dia Internacional contra a Corrupção. A data se refere à convenção da ONU assinada por 110 países que se comprometiam a cooperar para rastrear e recuperar dinheiro e bens desviados, assim como criminalizar o suborno e a lavagem de dinheiro, entre outros aspectos.
No entanto, a convenção entrou em vigor internacionalmente apenas em maio de 2005. No Brasil, o texto passou a valer com força de lei apenas em 2006.
Fonte: Rede Nossa São Paulo, com colaboração de Confea e IFC
Organizações da sociedade civil organizam corrida contra a corrupção em Brasília
A Esplanada dos Ministérios, palco recente de escândalos de desvio de dinheiro público nepotismo e tráfico de influência, será o local da I Corrida contra a Corrupção, que acontece no dia 12 de dezembro, a partir das 9 horas, em Brasília. O evento pretende estimular a população sobre a importância do controle social para fiscalizar e exigir transparência no uso do dinheiro público.
A iniciativa é a primeira ação do projeto “Venceremos a Corrupção”, que conta com o apoio das organizações não governamentais MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Contas Abertas, o IFC (Instituto de Fiscalização e Controle) e a Cipae (Comunidade de Inteligência Policial e Análise Evidencial) em parceria com várias outras entidades. O projeto piloto será em Brasília, mas a partir do próximo se estenderá a todas as capitais brasileiras.
Com a proximidade do Dia Mundial de Combate à Corrupção, comemorado no dia 9 de dezembro, a idéia é chamar a atenção de toda a sociedade brasileira para permanecer mobilizada na luta contra a corrupção no Brasil.
De acordo com um dos idealizadores do projeto, Duque Dantas, novas ações estão sendo elaboradas para o ano que vem. Uma delas é o fortalecimento dos índices de transparência nas instituições. “Já é obrigado por lei que municípios de no mínimo 50 mil habitantes tenham um portal de transparência em seu site. O projeto pretende mobilizar a sociedade para que todos esses municípios sejam cobrados pela sua própria população”, disse.
“Outra ação é capacitar as entidades organizadas para saber exatamente o que cobrar da prefeitura quanto à transparência e anticorrupção”, completou. Segundo Dantas, o IFC já trabalha com ONGs municipais que, entre outras atividades, trabalham na capacitação da população nesse sentido. 112 ONGs são vinculadas ao Instituto.
(Fonte: Abong)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Comissão aprova projeto sobre Pagamento por Serviços Ambientais
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Câmara Federal, aprovou nesta quarta-feira (01/12), a criação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.
Segundo a proposta, o ProPSA (Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais), utilizando recursos de um fundo federal a ser criado pelo governo, vai remunerar iniciativas de preservação ou recuperação do meio ambiente. O projeto tramita em caráter e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O ProPSA deverá providenciar o pagamento de ações que priorizem, entre outros objetivos, a conservação e melhoramento da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos; a conservação e preservação da vegetação nativa, da vida silvestre e do ambiente natural em áreas de elevada diversidade biológica; a conservação, recuperação ou preservação do ambiente natural nas áreas de unidades de conservação e nas terras indígenas; a recuperação e conservação dos solos e recomposição da cobertura vegetal de áreas degradadas; e a coleta de lixo reciclável.
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), e os apensados, com destaque para o PL 5487/09, do Executivo, que foi a base principal do novo texto.
Informação da Agência Câmara
V Fórum Social Pan Amazônico
Linhas de Ação
Lutar pela produção de outras formas de energia em pequena escala, fortalecendo a autonomia e a autogestão da Amazônia e de suas comunidades;
Realizar campanha pelo reconhecimento, demarcação e homologação das terras indígenas, titulação coletiva das terras quilombolas e de comunidades tradicionais;
Lutar pela titulação de terras aos trabalhadores do campo e da cidade;
Realizar campanhas pela aprovação de leis regulamentando a consulta prévia livre bem informada e consentimento prévio para projetos com impacto social e ambiental nos países Pan-Amazônicos;
Organizar fóruns regionais para troca de conhecimentos e implementação de ações, com organizações de outras regiões, em cada local onde a Mãe Terra esteja sendo agredida, ou ameaçada;
Participar das redes que investigam a ação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil), contribuindo para obstruir os financiamentos a projetos que destroem o meio ambiente;
Promover ações articuladas de denuncia e pressão contra projetos de caráter sub-imperialista do governo brasileiro na Pan-Amazônia;
Unificar as lutas contra a construção de represas hidrelétrica nos rios da Amazônica, em especial as lutas contra Belo Monte, Inambary, Paitzpatango, Tapajós, Teles Pires, Jirau, Santo Antonio e Cachuela Esperanza;
Realizar encontros e marchas denunciando as diversas formas de opressão, como o machismo, racismo e homofobia, e apresentando as soluções propostas pelas organizações e movimentos sociais;
Pensar formas de avançar nos processos de debate e avaliação coletiva, incluindo a elaboração de materiais que possam auxiliar nestes momentos;
Avançar na elaboração de propostas para garantir vida digna a todos os povos da Pan-Amazônia, considerando suas diferenças intra e inter-regionais;
Mobilizar as sociedades civis Pan-Amazônicas, contra as falsas soluções de mercado para o clima, como o REDD;
Desenvolver lutas contra o patenteamento do conhecimento das populações tradicionais, que apenas promovem os interesses das grandes corporações transnacionais;
Mobilizar as organizações contra as estratégias dos governos e das grandes empresas, voltadas à flexibilização da legislação ambiental na Pan-amazônia;
Lutar pelo reconhecimento legal de “territórios livres da mineração” e de outros empreendimentos, nos ordenamentos jurídicos dos países da Pan-Amazônia;
Articular a criação do “Dia da Pan-Amazônia”, onde todas as organizações realizem manifestações e discussões conjuntas, chamando a atenção mundial para os problemas ambientais, sociais, econômicos, culturais e políticos que ocorrem nesta região;
Constituir um centro de comunicação do FSPA, de maneira compartilhada, com a função de interligar os movimentos sociais da Pan-Amazônia, socializar debates e iniciativas de ação;
Divulgar as ações, discussões e resultados do FSPA nas comunidades, através de uma rede de comunicação;
Construir uma presença marcante da Pan-Amazônia na reunião do FSM em Dakar, no Senegal, em fevereiro de 2011;
Inserir o FSPA em redes e articulações que tenham causas comuns;
Realizar o FSPA de dois em dois anos, em países diferentes, com candidaturas antecipadas que deverão ser aprovadas pelas instancias do FSPA.
Fonte: Fórum Social Pan Amazônico
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