sábado, 22 de janeiro de 2011

Projeto "Diálogo Social"

No dia 20 e 21/01 a ADECDHD proporcionou as organizações não governamentais através do projeto "Diálogo Social nas Organizações Sociais" oficina sobre elaboração de projetos sociais, captação de recursos e operacionalização do sistema SICONV - Sistema de Convênios do Governo Federal.
Foram capacitados representantes as Organizações: SIRPA - Sindicato dos Produtores Rurais de Rondon do Pará; Associação Primavera II e a Confraria de Pensadores e Poetas de Rondon do Pará.
No segundo semestre terá outra oficina com o mesmo objetivo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

AÇÃO RIO ARARANDEUA VIVO

Realizada a 2ª Incursão no Rio Ararandeua neste sábado (08/01);
Com o objetivo principal de limpar o canal do rio para o tráfego de barcos, as entidade parceiras no projeto; ADECDHD, ARARAS, COMVIDA, OBCA e SECMA - Secretaria municipal de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente conseguiram alcançar o primeiro objetivo "chegar ao ponto do cai n'gua" podemos considerar a primeira etapa concluída! agora é concentrar as próximas incursões no enlarguecimento do canal, marcação da trilha e retirada dos resíduos sólidos da água.







sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FLORESTAS NO BRASIL

O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.

Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional. Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.

O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.

O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: "os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%", diz o estudo.

No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.

O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestas nacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, "entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta". Ou seja, "o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante" conclui o levantamento.

Outra atividade listada por estar relacionadas ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares - o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos - que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, "5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadas no bioma amazônico". Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.

A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.

Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.

O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.

Fonte: Instituto Akatu

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2011 é declarado pela ONU como o "Ano Internacional das Florestas"

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O tema da celebração é "Florestas para o Povo".

Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões).

Para saber mais, consulte o site oficial do Ano Internacional das Florestas (sem versão em português). Lá, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover no próximo ano em defesa das florestas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PRESERVAR RIQUEZAS DA CRIAÇÃO PARA TORNÁ-LAS DISPONÍVEIS A TODOS: INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA JANEIRO

Cidade do Vaticano, 04 jan (RV) - "Para que as riquezas da Criação sejam preservadas, valorizadas e colocadas à disposição de todos como dom precioso de Deus aos homens": essa é a intenção geral de oração de Bento XVI para o mês de janeiro.

Trata-se de um tema sobre o qual o Papa deteve-se reiteradas vezes e ao qual dedicou também uma parte importante da encíclica Caritas in veritate.

"Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação": para Bento XVI, a tutela do ambiente é fundamental, a ponto de dedicar a esse tema a Mensagem para o Dia Mundial da Paz do ano passado. Trata-se de um documento no qual o Papa exorta os homens de boa vontade a reforçarem "aquela aliança entre ser humano e ambiente, que deve ser reflexo do amor de Deus, do qual somos provenientes e para o qual caminhamos".

O Papa evoca, portanto, o sentido de responsabilidade que deve caracterizar a atitude da humanidade em relação aos recursos naturais:

"A humanidade tem o dever de proteger esse tesouro e de comprometer-se contra um uso indiscriminado dos bens da Terra. De fato, sem um adequado limite ético e moral, o comportamento humano pode transformar-se em ameaça e desafio. (...) Aprender a respeitar o ambiente ensina também a respeitar aos outros e a si mesmos." (Dia Mundial do Turismo, 27 de setembro de 2008)

É preciso um "desenvolvimento humano integral": é o apelo do Santo Padre que em sua encíclica Caritas in veritateressalta a necessidade de novos estilos de vida respeitosos da Criação e que olhem, sem egoísmos, para as futuras gerações:

"É necessário, então, buscar, de modo verdadeiramente concertado, um novo equilíbrio entre agricultura, indústria e serviços, para que o desenvolvimento seja sustentável, não faltem a ninguém o pão e o trabalho, e o ar, a água e os outros recursos primários sejam preservados como bens universais (cfr. encíclica Caritas in veritate, 27)." (Angelus, 14 de novembro de 2010)

Reiteradas vezes, o Pontífice, em particular no perdurar da crise econômica, convidou a "uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento econômico global". Dedicou uma catequese, na Audiência Geral de 26 de agosto de 2009, à salvaguarda da Criação. A Igreja – ressaltou Bento XVI – está comprometida com a defesa da terra, da água e do ar, trabalhando para proteger o homem contra a destruição de si mesmo:

"Os diferentes fenômenos de degradação ambiental e as calamidades naturais, que infelizmente não raramente são registrados, nos evocam a urgência do respeito que se deve ter para com a natureza, recuperando e valorizando, na vida de todos os dias, uma correta relação com o ambiente." (Audiência Geral, 26 de agosto de 2009) Fonte: Noticiário da Rádio Vaticano

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

BASIL VAI DOAR 500 MIL TONELADAS DE ALIMENTOS AO PMA

Brasília, 03 jan (RV) - O Programa Mundial de Alimentos, PMA, vai receber 500 mil toneladas de alimentos do Brasil. Trata-se da maior doação desse gênero já feita pelo governo brasileiro, o que coloca o país na lista dos dez maiores doadores da agência.

Segundo a Rádio ONU, os alimentos serão destinados principalmente à África e à América Latina, aos países em situações de emergência ou afetados por desastres naturais e conflitos.

Em comunicado, a PMA diz que pretende trabalhar com a "presidente eleita Dilma Rousseff, ampliando a visão humanitária e a liderança do país na luta contra a fome."

Em visita ao Brasil, em 2010, a diretora-executiva do PMA, Josette Sheeran, conheceu o programa Fome Zero, o qual, segundo ela, se compartilhado com outras nações emergentes, poderá promover políticas de combate à fome em outros países. (Fonte: Noticiário da Rádio Vaticano)