sexta-feira, 8 de abril de 2011

III Modulo do Curso de Gestão Ambiental para Municípios da Operação Arco Verde - OAV do MMA

Este módulo teve inicio dia 04 e encerra hoje dia 08/04/11 está sendo abordado os Instrumentos de Gestão e Arrecadação para o Desenvolvimento da Sustentabilidade Local, através do Consultor em Meio Ambiente Dr. Enderson Marinho e Dra. Itala Benevides além da participação do Governo do Estado do Pará, através da Iolene Azevedo - Geógrafa representando a SEMA.


a esquerda Dr. Enderson consultor em meio ambiente
a esquerda Felipe Gallo - Coordenador de MA da Secretária M. de Meio Ambiente de Paragominas, fala da experiência exitosa do Município para sair do bloqueio feito pelo MMA
Iolene Azevedo expõe os marcos legais que dispõe o Estado do Pará em relação ao Meio Ambiente, entre eles o Cadastramento Ambiental Rural - CAR
Participantes do curso representando os municípos de Amarante-MA, Itupiranga e Rondon do Pará/PA.
no total 09 Municípios participam do treinamento no Pólo de Marabá além de diversos Orgãos Estaduais dos estados do Pará e Maranhão

sábado, 2 de abril de 2011

Representante do governo Dilma garante que será criada comissão para discutir novo marco regulatório das OSCs

Durante a Consulta Nacional do Fórum Aberto para a efetividade do desenvolvimento das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), realizado pela ABONG em São Paulo, nos dias 21 e 22 de março, a chefe de gabinete da Secretaria Geral da Presidência da República, Maria Victoria Hernandez, afirmou que será criada uma comissão do governo federal, com a participação de diversos ministérios e de entidades da sociedade civil, para discutir e elaborar uma proposta de um novo marco regulatório para as OSCs, uma bandeira histórica da ABONG e de suas associadas.

Em 2010, uma série de articulações, redes, movimentos e organizações, entre elas a ABONG, apresentaram aos candidatos e candidatas à presidência da República uma Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil. O documento reivindicava uma política de Estado com instrumentos e mecanismos que assegurem a autonomia política e financeira das OSCs para o fomento à participação cidadã, no sentido de contribuir para a radicalização da democracia e a revitalização de processos contemplando instrumentos deliberativos e de controle social.

A presidenta Dilma Russef respondeu à iniciativa, comprometendo-se a criar um grupo de trabalho, sob liderança da Secretaria da Presidência da República, com forte envolvimento da Casa Civil, com o objetivo de elaborar, no prazo máximo de um ano, uma proposta de legislação. Passados três meses da posse da nova presidenta, essa instância ainda não foi criada, o que preocupa as organizações envolvidas com essa luta.

Entretanto, de acordo com a representante da Secretaria Geral da Presidência da República, o marco regulatório das OSCs é uma prioridade do governo Dilmae a comissão será criada. “Temos também uma questão que é de longo prazo: pensar uma política de fomento, algo maior do que o marco, que não fique ao sabor dos governos”, acrescentou Maria Victoria.

Plataforma
“Nos últimos 20 anos, quase toda mudança complicou a vida das entidades”, afirma Silvio Sant´Ana, presidente da Fundação Esquel. Segundo ele, ocorreu um processo de crescente burocratização e de super regulação do trabalho das OSCs, que precisa ser simplificado. A criminalização das ONGs e o clima generalizado de hostilidade e descrédito em relação a elas também contribuem para dificultar ainda mais a atuação dessas entidades.

Por isso, a agenda da Plataforma está centrada em três pontos: no estímulo ao envolvimento da cidadania com as causas públicas, criando um ambiente favorável para a autonomia e fortalecimento das OSCs; na criação de mecanismos que viabilizem o acesso democrático aos recursos públicos e que permitam a operacionalização desburocratizada e eficiente das ações de interesse público; e em um regime tributário apropriado e favorecido para as OSCs, incluindo a criação e aprimoramento de incentivos fiscais para doações de pessoas físicas e jurídicas.

“Entendemos que o ambiente facilitador que incentive o engajamento cidadão em causas de interesse publico depende muito de um Estado e de uma democracia que reconheça o papel da sociedade civil não como correia de transmissão de políticas ou oferta precária e barata de serviços, mas como atores autônomos, cujo papel é incentivar o debate ampliado de políticas, acompanhá-las e avaliá-las”, defendeu Vera Masagão, diretora executiva da ABONG. Segundo ela, o engajamento cidadão em causas públicas é um bem público que a sociedade deve incentivar e promover. “Por isso, somos organizações que legitimamente podemos acessar recursos públicos geridos pelo Estado e da sociedade que reconheçam este engajamento social como um bem para a sociedade e para a democracia” completou.

Para saber mais: www.forummarcoregulatorio.org.br